terça-feira, 18 de outubro de 2011

Gato que é gato... Gosta de caçar


Seu gato caça bichinhos o tempo todo? Já pegou algo que te surpreendeu? Conte uma história engraçada para nós!

Um ótimo dia com risadas a todos!!!

Sabia que gatos tem sete vidas ?

Gato que é gato... Tem 7 vidas


Sabe que eu nunca descobri por que dizem que gatos têm sete vidas?

Me perguntaram isso noutro dia e não soube responder. Me lembro que quando era criança, perguntei isso ao meu pai e ele supôs que fosse por ser o gato um animal muito resistente, que não morria tão facilmente.

Fazendo esse "Gato que é gato..." pensei que talvez o número "7", nesse caso, tenha o mesmo significado do "7" bíblico, que significa algo infinito... Talvez tenha algum significado espiritual (simbolizando que eles tenham espírito que não morre como nós talvez) ou simplesmente pela "resistência" mesmo do animal, sei lá! rsrs...

Para Começar Adotar é Amar

Bem, depois que fomos convidados e, claro, aceitamos escrever sobre adoção aqui no Tudo Gato, ficamos pensando sobre que assunto falaríamos primeiro, qual de nós dois escreveria ou se escreveríamos em conjunto. Resolvemos nos revezar nas postagens, assim vocês terão textos com enfoques ligeiramente diferentes cada vez. Durante o tempo pelo qual o Lauesg nos permitir continuar colaborando com o Tudo Gato, vamos falar sobre proteção e bem estar animal, adoção, voluntariado, posse responsável, legislação... E vamos contar algumas histórias. Então, pra começar, resolvemos contar a nossa história. Não se preocupem, não precisam sair do blog - não é a história da nossa vida não! Mas, a de como e porque resolvemos usar parte do nosso tempo, dinheiro, espaço e sanidade para nos envolvermos com animais que não são nossos, nem de vocês, mas que na realidade, são de todos nós. E nós devemos isso a um gato.

Eu e a Carol somos arquitetos (mas vivem perguntando se somos veterinários) e, quando ainda éramos “pessoas normais” (a Carol diz que ainda somos pessoas normais!), tínhamos um cachorro (o Doni) e dois gatos (o Frodo e o Gizmo).

Até que surgiu o Morcegão.

Um dia, depois de sair do trabalho, pegar o carro e percorrer uns três quilômetros, comecei a ouvir algo parecido com o miado de um gatinho. Depois de ter certeza de que eu não estava ouvindo coisas (e rodar mais um ou dois quilômetros!), resolvi parar e investigar a origem do miado. Quando abri o capô do carro lá estava: um enorme par de orelhas com um gatinho no meio: pretinho, desnutrido, com as patinhas queimadas, encolhido num cantinho do motor do carro.




Levei o gatinho pra casa, tratamos e cuidamos dele até que ficasse bonitinho apresentável. Mas, naquele momento, não pretendíamos ter mais um gato. Então, decidimos tentar encontrar um lar para o Morcegão (não é necessária nenhuma explicação a respeito do nome, né?). Bem, ninguém que conhecíamos queria adotar um gatinho (ah, vamos falar da dificuldade de encontrar lares para gatos nessa coluna) e nossos cartazes também não estavam dando nenhum resultado.

Foi quando surgiu a idéia do Miaaudote. Blog criado, o Morcegão foi nosso primeiro focinho publicado. É claro que não deu certo - só parentes e amigos acessavam nosso blog!

No início, a intenção era apenas criar uma espécie de “classificados” de animais para adoção. Mas acabamos nos envolvendo com o assunto e descobrindo um mundo ao qual, até então, não tínhamos prestado a atenção – aquele dos animais que não são nossos, nem de vocês. E, quanto mais você se envolve, mais você vê o que antes não via. E, aí não tem mais volta. Esse mundo está ali, bem na sua frente e não dá mais pra ignorar.

Tudo o que falaremos aqui tem a ver com amor - amor por animais em geral e por gatos em especial. Mas, acima de tudo, tem a ver com responsabilidade. Nós esperamos que vocês gostem. E que consigam ver um pouquinho o mundo do jeito que vemos.

Ah, claro - o Morcegão! Que fim levou o Morcegão? O Morcegão nunca foi doado; ficamos com ele. Hoje, muito mais sofisticado (e com orelhas bem menores), ele se chama Vlad e é a mascote do Miaaudote. Está sempre lá, no rodapé da página, observando tudo o que escrevemos.

Tudo sobre gatos persas

Gato Persa | Gato De Raça


Quando as pessoas procuram tudo sobre gatos persas ,acabam realmente se surpreendendo. Ele não possui muitas características de gatos, assim como o fato de se apegar muito aos seus donos. Eles são completamente educados e são bastante recomendados para quem está querendo um animal de estimação ,e não possuem muito espaço para isso.

Tipos de gatos persa e tamanhos

Tudo sobre gatos persas é um assunto realmente abrangedor. As pessoas geralmente não ouvem este gato miar, afinal, isso é muito raro. Por ter a pelagem muito bonita e a cabeça grande e redonda, é uma raça inconfundível para quem se mantém informado sobre o setor. As patas são curtas e o animal exige cuidado com os pêlos.

Os persas são a raça mais popular no mundo. Alguns cuidados devem ser tomados por seus donos.
Escovação dos pelos deve ser feita 4 vez por semana e na época de troca de pêlo de ser diária.
Confira pentes e escovas especiais para gatos.



Não é de hoje que o "mercado pet" está de olho nessa raça, por isso vem criando produtos específicos para persas, como ração, pentes etc.
 

Tudo Sobre O Sphynx

Sphynx - Gatos de Raça

 

Origem

Em 1966, no Canadá, uma gata srd preta e branca teve um filhote sem pelos. O dono deu ao gatinho o nome de Prune (ameixa seca, em inglês). Seu dono o cruzou com outros gatos numa tentativa de se obter mais filhotes sem pelos. Como a ausência de pelos é característica de genes recessivos, alguns filhotes nasceram sem pelos, mas outros não.


Esses filhotes foram chamados de Canadian Hairless Cats (Gatos Canadenses sem Pelos), o nome Sphynx se deve ao fato de esses gatos serem parecidos com uma escultura de um gato do Antigo Egito chamada The Sphinx.


Entre 1975 e 1978, algumas mutações naturais de gatos sem pelos foram encontradas em Minnesota (EUA) e Toronto (Canadá). Esses filhotes chamados Epidermis, Punkie e Paloma foram cruzado com Devon Rex, que é uma raça com poucos pelos no corpo. A raça Sphynx traça sua história a partir dos descendentes dessas uniões. A raça foi reconhecida há mais de 20 anos e hoje existem milhares de Sphynxes registrados pelo mundo.


Aparência
O Sphynx não é totalmente pelado, ele possui uma camada de penugem fina espalhada pelo corpo, tanto que quem o toca tem a impressão de estar tocando um pêssego quente.


Todas as cores e padrões são aceitos e podem se apresentar em qualquer estágio da maturidade. Inclusive, podem apresentar coloração ponteada, como os Siameses. É um gato de estrutura bem desenvolvida e deve apresentar uma barriguinha, como se tivesse acabado de jantar. Os olhos do Sphynx são grandes e em formato de limão.


A maioria das pessoas pensa que, por ser “pelado”, o Sphynx é hipoalergênico e seria o gato ideal para pessoas alérgicas, mas isso não é totalmente verdade. Se a pessoa é alérgica a pelos, provalvelmente não terá grande problemas tendo um Sphynx, mas se a alergia for a saliva ou pele, terá problemas como com qualquer outro gato.


Saúde e Predisposição a Doenças

O Sphynx perde calor corporal com muita facilidade devido à ausência de pelos , além de ter sensibilidade extrema à anestesia, vacinas e pesticidas.


Assim como o Bengal, o Maine Coon, entre outras raças, eles têm maior propensão ao HCM (hipertrofia do músculo cardíaco).


Cuidados

Muitas pessoas pensam que pelo fato de não terem pelos, os Sphynxes têm menos necessidade de banho que um gato “normal” e é justamente o contrário. Devido ao fato de não ter pelos, a oleosidade natural da pele não tem como ser absorvida e o Sphynx tem que tomar banho pelo menos uma vez por semana, para remover o óleo, que acaba pegando pó e sujeira. Por outro lado, alguns exemplares possuem a pele seca, com uma ligeira descamação, semelhante à caspa. É preciso usar um shampoo adequado ao tipo de pele do gato.


É imprescindível que tenha as unhas cortadas, caso contrário, ele acaba se machucando ao se coçar, além disso, as patas e os dedos precisam ser limpos.


A questão da oleosidade na pele é tão séria que, há algum tempo atrás, a Bea me enviou o link de um blog onde havia sido postada a foto de uma parede com uma mancha marrom de tamanho considerável, porque um Sphynx se deitava encostado nela.

É normal que o Sphynx tenha secreção ocular, então os canais lacrimais precisam ser limpos, assim como as orelhas.


É preciso que se tenha muito cuidado com o sol, porque a pele do Sphynx é sensível e pode se queimar. No inverno, também é preciso atenção, para evitar a perda de calor, que é uma tendência da raça.


Esses cuidados básicos, além da alimentação adequada são imprescindíveis à saúde do gato.


É também imprescindível que, a pessoa que adquira um gato desses, esteja ciente dos cuidados dos quais ele necessita e se responsabilize por eles.


Temperamento/Comportamento

O Sphynx está entre as 10 raças de gatos mais amigáveis e simpáticas.



Eles têm nível de atividade alto, são inteligentes, gostam de brincar, são extremamente apegados ao dono, apreciam colo e – milagre! - gostam de receber visitas. Convivem bem com cães e outros gatos, mas preferem a companhia humana, tanto que gostam de colo e adoram dormir com seus humanos, o que é bastante conveniente, já que precisa se manter aquecido.


Eles costumam procurar lugares mais quentinhos para se deitarem, como monitores de computador (os de tubo, é claro), TVs, etc.


O interessante nessa raça é que, à primeira vista, poucas pessoas se encantam por esses peladinhos, mas depois que veem pela segunda, terceira vez, já começam a achá-los charmosos. Daí, pra caírem de amores por eles, é rapidinho.


De qualquer forma, volto a dizer que os interessados em terem um peladinhos precisam estar conscientes de que não são só os gatos peludos que dão trabalho.

Tudo Sobre O Snowshoe

Snowshoe - Gatos de raça

 

Origem

No início dos anos ’60, Dorothy Hinds-Daugherty, uma criadora de Siameses da Filadélfia, Estados Unidos, encontrou três filhotes com patas brancas em ninhadas nascidas em seu gatil. Apesar de a marcação branca ser uma característica indesejável na raça Siamesa, Dorothy gostou da combinação inusitada da pelagem de cor ponteada com patas brancas e decidiu estabelecer e desenvolver uma nova raça com essa aparência, que recebeu o nome de Snowshoe, que é o mesmo nome dado aos calçados em forma de raquetes de tênis, usados para andar na neve.


Dorothy cruzou os Siameses de patas brancas nascidos em seu gatil com gatos American Shorthair de pelagem bicolor conhecida como Tuxedo (chamados de “frajola”, aqui no Brasil), para obter a marcação em formato de V invertido na face do Snowshoe.

Por fim, Dorothy passou as rédeas da criação para Vikki Olander, que foi a responsável pela elaboração do padrão oficial da raça, bem como por fazer com que a raça Snowshoe fosse reconhecida por diversas entidades felinas.

A CFA (Cat Fanciers’ Association) não reconheceu a raça ainda, mas a TICA (The International Cat Association) a reconheceu em 1994, bem como outras entidades dos EUA e Europa.


Aparência

Assim como os Siameses, os Snowshoes nascem totalmente brancos e as marcações começam a aparecer conforme o gato cresce. Filhotes tem pelagem de coloração mais clara que exemplares mais velhos.

As patas devem ser sempre brancas, haja vista que essa é a característica principal da raça. As marcações podem ser nas cores seal point (marrom-escuro, como do Siamês seal point), chocolate point, blue point, lilac point, enfim, todas as cores aceitas em Siameses, no entanto as marcações mais escuras são as que produzem melhor contraste entre as extremidades e a pelagem do corpo do gato. Assim como nos Siameses, as marcações do Snowshoe podem ser sólidas ou tortie.

Na face, há a marcação em formato de V invertido sobre a pelagem branca e os olhos são sempre azuis, variando desde um azul mais pálido, até um azul profundo.


Saúde e Predisposição a Doenças

Snowshoes são gatos geralmente saudáveis, mas com predisposição a problemas nos dentes e gengivas. Vacinação em datas corretas, além de vermifugação semestral e alimentação de boa qualidade ajudam a manter sua saúde em ordem.


Cuidados

Por ser um gato de pelagem curta, banhos regulares e uma escovação semanal é suficiente para manter seu pelo em ordem.

Como a raça é propensa a problemas de dentes e/ou gengivas, é importante escovar seus dentes com regularidade ou usar uma dedeira para fazer a limpeza.


Temperamento e Comportamento

O Snowshoe é um gato ativo, que pode brincar por horas. É também bastante dócil, afetuoso, adora agrado e costuma se dar bem com crianças e outros animais. É bastante apegado ao seu humano de estimação.

Apesar de todas essas qualidades, é um gato que não aprecia ser deixado sozinho por muito tempo, podendo se estressar muito com isso.

O Snowshoe mia muito, mas seu miado é mais suave que o do Siamês, é bastante inteligente, podendo aprender truques facilmente, como ir apanhar objetos atirados ou abrir vários tipos de portas.

No Brasil, não existem criadores de Snowshoes, mas apesar de os criadores americanos e europeus dizerem que se trata de uma raça considerada “rara”, é possível encontrar exemplares “genéricos”, idênticos aos originais, por aqui.



Eu pensei em falar sobre essa raça, após ter visto o vídeo da gatinha Madeleine, do nosso amigo João Victor.
Muitas pessoas se referem a esses gatinhos como “sialatas”, mas na verdade eles se parecem mais com Snowshoes “genéricos”.

No Brasil, não existem criadores de Snowshoes, mas apesar de os criadores americanos e europeus dizerem que se trata de uma raça considerada bastante rara, existem muitos exemplares “genéricos” idênticos aos originais, por aqui.

Nos EUA, um exemplar custa a partir de $ 500,00 (quinhentos dólares ou quase oitocentos reais), mas se você gostou do Snowshoe e deseja ter um,  Adote um Gatinho sempre tem Snowshoes genéricos muito lindinhos para adoção.

Tudo Sobre O Gato de Pallas

Gato de Pallas | Foco Felino Selvagem

 

 Nessa coluna vou falar um pouco de um gato selvagem que não é dos mais conhecidos, mas quem já viu, se apaixonou imediatamente - o Gato de Pallas (Otocolobus manul). O nome reflete o naturalista alemão que foi o pioneiro em descrevê-los em uma publicação cientifica em 1776, Peter Simon Pallas. Também conhecido como Manul (como eram chamados na Mongólia por séculos), são um dos gatos mais carismáticos e com uma aparência única entre os felinos, sendo mais ou menos do tamanho de um gato doméstico, medindo entre 50 a 62cm e pesando em média 4,5kg, mas com uma pelagem extremamente longa e densa no corpo e especialmente na cauda relativamente curta. A cara e arredondada e acentuada pela pelagem eriçada e branca, dando uma aparência quase de coruja, já que as orelhas são curtas e ficam quase escondidas - aliás o "otocolobus" do nome científico se traduz como "orelha feia" - na minha opinião esse Peter Simon Pallas tinha é muito mau gosto! As características únicas são as garras bem curtas e a ausência de dentes pré-molares na mandíbula superior.

A cor predominante é cinza claro, mas pode ter tons de ferrugem dependendo da sub-espécie, os pelos são "ticados" (com a base mais escura e pontas brancas), possuem listras discretas pretas nas costas e focinho, que ficam mais acentuadas na pelagem de verão, e pintinhas negras na cabeça. As patas são relativamente curtas, pois o habitat natural são montanhas rochosas com vegetação baixa na Mongólia, China, Rússia e Cazaquistão. Como a maioria dos felinos, o Pallas é solitário - até as fêmeas marcam o território com urina! - e mais ativo durante a noite, durante o dia se abrigam em pequenas cavernas ou buracos de marmotas abandonados. A dieta inclui pequenos roedores e pássaros, que são caçados pelo método de emboscada, já que esse gato, apesar de ágil, não é rápido o suficiente para apanhar a presa na corrida, como os guepardos por exemplo.

Três sub-espécies do gato de Pallas são reconhecidas cientificamente:

Três sub-espécies do gato de Pallas são reconhecidas cientificamente:

* Otocolobus manul manul — vivem nas partes mais ao norte, como a Sibéria
* Otocolobus manul nigripecta — encontrados nas partes centrais do Tibete, possuem a pelagem com listras negras mais acentuadas que os outros
* Otocolobus manul ferruginea — habitam o sudeste da região (Afeganistão, Irã), tem o pelo mais avermelhado




A gestação dos Pallas dura entre 66 e 75 dias e a ninhada é numerosa para um gato selvagem, podendo nascer até 6 filhotes; infelizmente a mortalidade é alta, pois os bebês dificilmente conseguem sobreviver a toxoplasmose (que não causa muito problema em outros felinos) e outras infecções, além das condições do habitat natural, sempre bastante frio, mesmo na primavera em abril-maio, quando os filhotes nascem. Em cativeiro podem viver cerca de 11 anos, obviamente muito menos na natureza onde até os anos 80 eram caçados para serem vendidos como animais de estimação, por causa da pele ou para serem usados em remédios tradicionais (absurdo dos absurdos que AINDA causa a morte de outros animais). Hoje em dia esses mercados são proibidos por lei (exceto na Mongólia), mas cerca de mil animais são mortos todo ano por caçadores ilegais, outros predadores ou acidentalmente capturados em armadilhas para marmotas ou lebres. A classificação atual da situação dos gatos de Pallas na natureza é NT - Quase ameaçada.


Os gatos de Pallas são meus nêmesis em termos fotográficos... como são muito tímidos, pequenos e noturnos, são especialmente difíceis de serem vistos e estarem dispostos a posarem. Um dos funcionários de um abrigo de gatos selvagens disse que ele poderia jurar que os Pallas desenvolveram um teletransporte felino: somem de vista em um segundo e só aparecem na hora da comida - pois é, todos os gatos são iguais, só muda o endereço!

Tudo sobre o Ocicat

Ocicat / Gato De raça

 

 Origem

Virginia Daly, uma criadora do Michigan EUA, criou a raça Ocicat por acidente em 1964, quando tentava desenvolver um Siamês com as extremidades (ponteado) da cor do Abissínio. Ela cruzou um Abissínio de cor ruddy, que também carregava o gene da cor sorrel , com uma fêmea Siamesa da cor seal-point. Os filhotes nasceram com a aparência de Abissínios e uma fêmea dessa ninhada foi reservada e posteriormente cruzada com um Siamês chocolate-point e desse cruzamento nasceram os tão esperados Siameses com as extremidades da cor dos Abissínios. Mrs. Daly repetiu o cruzamento e, para sua surpresa, nessa nova ninhada nasceu um filhote de cor marfim, com pintas douradas, que recebeu o nome de Tonga.



A filha de Mrs. Daly disse que Tonga parecia um
Ocelot (jaguatirica, em português), então iria chamá-lo de “Ocicat” e dessa forma a raça foi nomeada.

 Como o objetivo de Mrs. Daly não era a criação de uma nova raça, Tonga foi esterilizado e vendido como gato de companhia.


Tempos depois, correspondendo-se com um geneticista famoso, Dr. Clyde Keeler, Mrs. Daly mencionou Tonga. Ele respondeu, dizendo que estava interessado em trabalhar com criadores, a fim de produzir um gato similar ao extinto Egyptian Spotted Fishing Cat (Gato Pescador Pintado Egípcio), mas Tonga não podia ser usada nesse projeto, por já estar esterilizado. Virginia Daly, então, repetiu o cruzamento entre os pais de Tonga e desta vez obteve um macho com pintas de cor amarelo escuro. O próximo passo foi introduzir o American Shorthair na raça, a fim de se obter ossatura e musculatura mais desenvolvidas, além de introduzir a cor silver.

Em 1966, Mrs. Daly teve que cuidar de uma tia idosa e a raça Ocicat teve que esperar até o inicio dos anos ’80. Outros criadores também ficaram fascinados pelos gatos com pintas e desenvolveram outras linhagens. Finalmente, a raça seguiu adiante e a TICA (
The International Cat Association) passou a aceitá-la em campeonatos em 1986.


Em maio de 1987, foi a vez da CFA (
Cat Fanciers’ Association) passar a aceitar o Ocicat em campeonatos, embora já aceitasse a raça para registro desde 1966.


Aparência


O Ocicat só tem um tipo de marcação aceita, que é a spotted (pintada), mas pode vir em diversas cores, como o Brown (Black), Chocolate, Blue, Lilac e Fawn, além da versão Silver dessas cores. Os pelos são ticados, ou seja, cada pelo possui várias faixas de cores. Eventualmente, podem nascer exemplares totalmente listrados, só que esses não são aceitos em competições.


Os olhos do Ocicat são grandes, amendoados e com cantos externos ligeiramente erguidos. Todas as cores de olhos são aceitas, com exceção da cor azul e não há nenhuma relação entre cor da pelagem e cor dos olhos.



O Ocicat tem porte atlético, sendo que o macho costuma pesar de 4 a 7 Kg e a fêmea entre 3 a 5 Kg.



Saúde e Predisposição a Doenças


Não há registros de problemas de saúde específicos da raça.



Cuidados

Devido à sua pelagem curta, é um gato de manutenção simples, bastando o corte periódico de unhas, limpeza de ouvidos conforme orientação do veterinário de confiança, além de banhos ocasionais. Os pelos mortos podem ser retirados com uma escova curta de borracha.



Comportamento/Temperamento


O Ocicat é um gato cheio de energia, que gosta de brincar e ama subir em lugares altos. Bastante afetuoso em relação aos seus humanos de estimação, ele também é bastante extrovertido com visitas, aceitando brincadeiras e até mesmo colo.



É um gato muito inteligentes e aprende facilmente o que lhe é ensinado, se adaptando facilmente às regras da casa. Por ser um gato de temperamento bastante sociável, pode se ressentir se passar muito tempo sozinho. Convive muito bem com crianças, com outros gatos e também com cães.